domingo, 6 de maio de 2012

A vida para quem fica


COMUNICADO: Esta é a última publicação deste blogue.

Quando nos deparamos com a morte de um ente querido ficamos completamente paralisados e a sensação é de que jamais conseguiremos viver como antes.  Sentimos o chão se abrir e todas as nossas crenças ruírem. O mundo, que parecia um lugar seguro, já não parece mais. De fato uma perda, seja ela de que modo for sempre acarreta uma sensação de impotência e impossibilidade, ainda que momentânea, de sobrevivência.

Embora a morte faça parte do ciclo do desenvolvimento, o ser humano luta durante a vida pela ideia da imortalidade, e tenta negar qualquer possibilidade de perda das pessoas amadas. Quando a morte acontece, a sensação de dor é tão grande que temos a impressão de que tudo que está acontecendo é parte de um pesadelo e que em breve, passará. A tarefa mais difícil é constatar que o sonho é real e que é impossível fugir dele.

As pessoas que perdem alguém que amam, realizam um grande esforço para lidar com o sofrimento, para dar sentido ao acontecimento e para encarar a realidade tal como se coloca. A vivência de uma perda que afeta a vida de uma pessoa para sempre é chamada LUTO.
Autoras: Ana Lúcia Naletto e Lélia de Cássia Faleiros Oliveira

O anjo chamado Lilih atravessou a estrada da vida e alçou voo para a Eternidade...

Aline Hollaender (04.07.1980 - 01.05.2012) 

domingo, 18 de março de 2012

E por falar em mudança...


Já abordei neste meu espaço sobre a ansiedade que toma conta de mim, acabando por me maltratar, pois fico agitada e angustiada.

Entrei nessa fase há alguns dias, já que decidimos mudar de casa novamente... E toda mudança gera bastante estresse. Preocupada com o espaço para guardar minhas coisas, acabo me tornando repetitiva e pergunto a toda hora para minha mãe se “tudo que tenho caberá no meu novo quarto”.  Ao que ela responde que tudo se acomoda e para tudo se dá um jeito...

Porém, mesmo que minha mãe me tranquilize, volto com as mesmas perguntas – o que provoca algum desentendimento aqui em casa. Combinamos que esse assunto só poderá ser resolvido quando já estivermos na nova residência, e o que for necessário para acomodar meus objetos pessoais será providenciado. Claro que dentro das possibilidades de minha mãe, seguindo a ordem de prioridade.

Preciso ficar mais calma para poder curtir a nova casa e deixar as coisas acontecerem naturalmente...  Vou confiar que tudo dará certo!

domingo, 4 de março de 2012

Mudando meu look


Depois de um tempo de relaxamento, voltei a ser vaidosa – isso porque eu andava meio desanimada para me arrumar. Incentivada por minha mãe, marquei hora no cabeleireiro e resolvi mudar meu visual. Aqui está o resultado:

Todos me elogiaram e disseram que eu estava muito bonita, com uma aparência bem mais jovial. Um corte de cabelo e luzes fazem toda a diferença!

Esse meu novo look me motivou a me maquiar, a me olhar no espelho com mais atenção e a escolher melhor minhas roupas há tempos guardadas no armário. Com isso, passei a gostar mais de mim. Portanto, tornei-me um pouco mais alegre.

E você, o que achou?

A Idade de Ser Feliz
Por Mario Quintana

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida
e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

É preciso saber relaxar!


Na penúltima consulta com meu psiquiatra, queixei-me de angústia e agitação, isso porque estava desapontada com a nova agenda que eu havia começado a usar – eu não me conformava que tinha algumas informações desatualizadas e isso faria com que eu tivesse que riscar vários nomes. Um motivo aparentemente sem importância, como outros que surgiram, mas que me incomodaram muito. Não me sentia bem e preocupei minha mãe.

Durante os trintas dias de intervalo entre uma consulta e outra, fiquei desanimada quase que todos os dias. O médico, então, recomendou que eu passasse algumas horas no pronto-atendimento para que aplicassem soro com um calmante. Depois de uma avaliação pelo médico, ele decidiu que seria mudada uma das medicações – cuja fórmula o psiquiatra acredita que irá tirar a tremedeira de minhas mãos e melhorar meu humor. Sendo um medicamento de alto custo, cadastrei-me na Farmácia Municipal e levará um mês para que o cadastro seja efetivado. Até lá, continuarei com as mesmas doses dos remédios que venho tomando.

Analisando as razões que me deixaram triste, e até com raiva, uma delas foi o fato de ter me mudado de casa outra vez, pois toda mudança sempre mexe comigo. As outras, são minhas neuroses... Enquanto elas não passam, o importante é relaxar!

“Vencer a si próprio é a maior das vitórias.” (Platão)

Para ilustrar esta minha postagem, um vídeo que me chamou a atenção é o da Campanha: Nós somos a Favor. Com bom humor, Geison Ferreira fala sobre as motivações que o levaram a criar o "Instituto Pensamentos Filmados"; da necessidade de abrir o diálogo sobre comportamento humano e questões consideradas tabu por nossa sociedade, a fim de buscar soluções para encontrar qualidade de vida e bem estar. Vale assistir!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Enterro do não consigo


O título de minha postagem é uma mensagem recebida por e-mail. Conta a história de um professor que foi observar a aula de uma ex-aluna. Na classe, viu as crianças escrevendo numa folha de papel o mesmo início de frase “Eu não consigo...”
“Eu não consigo guardar as panelas.”
“Eu não consigo ficar quieta.”
“Eu não consigo me concentrar.”
Também me vejo, muitas vezes, como os alunos daquela sala de aula, dizendo a mesma coisa!
Na história que li, a professora pede que todos os alunos coloquem o papel que acabaram de escrever, dobrado dentro de uma caixa de sapatos vazia. Vai com eles até o pátio e, com uma pá faz um buraco na terra, onde deposita a caixa e a enterra. Depois disso, pronuncia:
"Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do 'não consigo'. Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros. Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública - escolas, prefeituras, assembleias legislativas e até mesmo no Congresso Nacional. Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio. Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs 'eu consigo', 'eu vou' e 'eu vou imediatamente'. Que 'não consigo' possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente, na sua ausência. Amém."
A atividade era uma metáfora da vida. O "não consigo" estava enterrado para sempre.
Quanto a mim, preciso lembrar-me desse funeral simbólico, toda vez que eu disser “Não consigo”!
Como prometido, aqui está o vídeo que meu irmão filmou e editou quando estive em São Paulo no final do ano passado. Divirta-se!