domingo, 19 de fevereiro de 2012

É preciso saber relaxar!


Na penúltima consulta com meu psiquiatra, queixei-me de angústia e agitação, isso porque estava desapontada com a nova agenda que eu havia começado a usar – eu não me conformava que tinha algumas informações desatualizadas e isso faria com que eu tivesse que riscar vários nomes. Um motivo aparentemente sem importância, como outros que surgiram, mas que me incomodaram muito. Não me sentia bem e preocupei minha mãe.

Durante os trintas dias de intervalo entre uma consulta e outra, fiquei desanimada quase que todos os dias. O médico, então, recomendou que eu passasse algumas horas no pronto-atendimento para que aplicassem soro com um calmante. Depois de uma avaliação pelo médico, ele decidiu que seria mudada uma das medicações – cuja fórmula o psiquiatra acredita que irá tirar a tremedeira de minhas mãos e melhorar meu humor. Sendo um medicamento de alto custo, cadastrei-me na Farmácia Municipal e levará um mês para que o cadastro seja efetivado. Até lá, continuarei com as mesmas doses dos remédios que venho tomando.

Analisando as razões que me deixaram triste, e até com raiva, uma delas foi o fato de ter me mudado de casa outra vez, pois toda mudança sempre mexe comigo. As outras, são minhas neuroses... Enquanto elas não passam, o importante é relaxar!

“Vencer a si próprio é a maior das vitórias.” (Platão)

Para ilustrar esta minha postagem, um vídeo que me chamou a atenção é o da Campanha: Nós somos a Favor. Com bom humor, Geison Ferreira fala sobre as motivações que o levaram a criar o "Instituto Pensamentos Filmados"; da necessidade de abrir o diálogo sobre comportamento humano e questões consideradas tabu por nossa sociedade, a fim de buscar soluções para encontrar qualidade de vida e bem estar. Vale assistir!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Enterro do não consigo


O título de minha postagem é uma mensagem recebida por e-mail. Conta a história de um professor que foi observar a aula de uma ex-aluna. Na classe, viu as crianças escrevendo numa folha de papel o mesmo início de frase “Eu não consigo...”
“Eu não consigo guardar as panelas.”
“Eu não consigo ficar quieta.”
“Eu não consigo me concentrar.”
Também me vejo, muitas vezes, como os alunos daquela sala de aula, dizendo a mesma coisa!
Na história que li, a professora pede que todos os alunos coloquem o papel que acabaram de escrever, dobrado dentro de uma caixa de sapatos vazia. Vai com eles até o pátio e, com uma pá faz um buraco na terra, onde deposita a caixa e a enterra. Depois disso, pronuncia:
"Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do 'não consigo'. Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros. Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública - escolas, prefeituras, assembleias legislativas e até mesmo no Congresso Nacional. Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio. Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs 'eu consigo', 'eu vou' e 'eu vou imediatamente'. Que 'não consigo' possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente, na sua ausência. Amém."
A atividade era uma metáfora da vida. O "não consigo" estava enterrado para sempre.
Quanto a mim, preciso lembrar-me desse funeral simbólico, toda vez que eu disser “Não consigo”!
Como prometido, aqui está o vídeo que meu irmão filmou e editou quando estive em São Paulo no final do ano passado. Divirta-se!