domingo, 5 de fevereiro de 2012

Enterro do não consigo


O título de minha postagem é uma mensagem recebida por e-mail. Conta a história de um professor que foi observar a aula de uma ex-aluna. Na classe, viu as crianças escrevendo numa folha de papel o mesmo início de frase “Eu não consigo...”
“Eu não consigo guardar as panelas.”
“Eu não consigo ficar quieta.”
“Eu não consigo me concentrar.”
Também me vejo, muitas vezes, como os alunos daquela sala de aula, dizendo a mesma coisa!
Na história que li, a professora pede que todos os alunos coloquem o papel que acabaram de escrever, dobrado dentro de uma caixa de sapatos vazia. Vai com eles até o pátio e, com uma pá faz um buraco na terra, onde deposita a caixa e a enterra. Depois disso, pronuncia:
"Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do 'não consigo'. Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros. Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública - escolas, prefeituras, assembleias legislativas e até mesmo no Congresso Nacional. Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio. Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs 'eu consigo', 'eu vou' e 'eu vou imediatamente'. Que 'não consigo' possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente, na sua ausência. Amém."
A atividade era uma metáfora da vida. O "não consigo" estava enterrado para sempre.
Quanto a mim, preciso lembrar-me desse funeral simbólico, toda vez que eu disser “Não consigo”!
Como prometido, aqui está o vídeo que meu irmão filmou e editou quando estive em São Paulo no final do ano passado. Divirta-se!